21 de setembro de 2009

"Os Educadores", de Hans Weingartner


Jovens do século XXI que expressam sua indignação de forma pacífica: eles invadem mansões, trocam móveis e objetos de lugar e espalham mensagens de protesto. Não se pode olhar o mundo hoje sem passar pelos anos 60, o que equivale dizer que toda a energia dos saudosos anos parece ter deixado como efeito uma sensação de que os jovens nunca foram tão “significativos” como àquela época, mas também de que eles “malograram” com seus ideais políticos. A mensagem destes Educadores não é uma mensagem reacionária. Não chega nem mesmo a ser um pedido de revolução. O objetivo deles é, antes de mais nada, não se renderem ao sistema. Pode ser pretensioso que se auto-intitulem “educadores”, visto que não estão dando lições a ninguém, mas apenas procuram deixar os ricos inseguros. Se há algo que eles ensinam é um exemplo de coragem. Não a coragem de burlar sistemas sofisticados de segurança, mas a coragem de não se deixar alienar, a coragem de acreditar na igualdade sabendo que sentimentos utópicos de uma sociedade perfeita não levam a nada.

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26 setembro (sábado) - 18:00h
Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
r. Saldanha Marinho, 196, Centro.

ENTRADA FRANCA!

Debatedores:

Ana Maria Preve (Geografia / UDESC)
Bárbara Giese (História / UDESC)

CLASSIFICAÇÃO - 12 anos

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