27 de outubro de 2009

Programação especial no CineARTH, sábado, 31/10

Cinéfilos do CineARTH,

Ao invés de exibirmos "apenas" um filme, como de costume, iremos promover, 31/10, sábado próximo, uma notável e magnânima tarde de filmes e apresentação musical. As exibições ocorrerão às 15:00h, às 18:30 e às 19:00. Os detalhes:

“BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR” (1991)

de Hector Babenco
186 min

Uma aeronave usada para pequenos combates aterrissa em Mãe de Deus, nome irônico dado a um vilarejo localizado no mais remoto afluente remanso da floresta Amazônica. O funcionário do governo no local, recusa o pedido de gasolina feito pelos aventureiros do avião, confiscando seus passaportes, com a prerrogativa de devolvê-los mediante à realização de um pequeno serviço: bombardeio à aldeia indígena dos niarunas, cujas terras são cobiçadas por razões econômicas. Enquanto isso, um casal de evangélicos e seu filho pequeno embrenham-se na selva amazônica brasileira para catequisar os índios ainda arredios à noção de Deus.

31 de outubro (sábado) – 15:00 h

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HOMENAGEM À VILLA-LOBOS


Ponteio deriva do termo punteado, referindo-se a uma técnica de dedilhado do violão flamenco oposta ao rasgueado, mas também a uma técnica proveniente da guitarra barroca, instrumento que no Brasil desenvolveu-se na nossa conhecida viola caipira. O ponteio é, em suma, o ato de dedilhar a viola, designando também uma forma musical tipicamente brasileira que serve como um prelúdio. “Ponteio – Violão na Udesc” é um programa de extensão que visa promover o desenvolvimento da arte do violão na universidade, através de projetos que contemplam a performance do violão solo e em grupo, oficinas de ensino de instrumento, cursos de atualização e pesquisas acadêmicas relacionadas ao violão e ao seu repertório. Intimamente ligado à produção dos professores e alunos do curso de Bacharelado em Violão da Udesc, o programa procura estabelecer parcerias de cooperação com instituições locais, regionais, nacionais e internacionais, oferecendo à comunidade acadêmica e ao público de Florianópolis um panorama do que há de melhor da produção violonística contemporânea.

Músicos:

Andrei Uller
Igor Issicaba
João Penegalli

31 de outubro (sábado) – 18:30 h

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"CHEIRO DE PEQUI" (2006)

Takumã e Maricá Kuikuro
36 min

É tempo de festa e alegria no Alto Xingu. A estação seca está chegando ao fim. O cheiro de chão molhado mistura-se ao doce perfume de pequi. Mas nem sempre foi assim: se não fosse por uma morte, o pequi talvez jamais existisse. Ligando o passado ao presente, os realizadores kuikuro contam uma história de perigos e prazeres, de sexo e traição, onde homens e mulheres, beija-flores e jacarés constroem um mundo comum.

e

“O DIA EM QUE A LUA MENSTRUOU” (2004)

Takumã e Maricá Kuikuro
28 min

De repente, um eclipse. Os animais se transformam. O sangue pinga do céu como chuva. O som das flautas sagradas atravessa a escuridão. Não há mais tempo a perder. É preciso cantar e dançar. É preciso acordar o mundo novamente. Os realizadores kuikuro contam o que aconteceu nesse dia, o dia em que a lua menstruou.

31 de outubro (sábado) – 19:00 h

Debatedor:
Mutua Mehinaku (Associação kuikuro)

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ENTRADA FRANCA!

Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
r. Saldanha Marinha, 196, Centro.

CLASSIFICAÇÃO - Livre

21 de outubro de 2009

Programação especial no CineARTH - sábado, 24/10

Cinéfilos do CineARTH,

Ao invés de exibirmos "apenas" um filme, como de costume, iremos promover, 24/10, sábado próximo, uma notável e magnânima tarde de filmes. Decidimos pela apresentação de filmes às 15:00h, às 16:50, e às 18:30. São eles:

“AZUR ET ASMAR” (2006), de Michel Ocelot

Na Europa medieval, uma mulher árabe amamenta duas crianças: seu próprio filho, Asmar, de olhos e cabelos escuros, e Azur, o filho loiro do senhor do castelo. Os dois crescem como irmãos, ouvindo histórias sobre a Fada dos Djinns, mas são separados antes da adolescência, tornando-se inimigos. Azur resolve retornar à terra natal de Asmar e os dois empreendem uma travessia em busca da fada.

24 de outubro (sábado) – 15:00h

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“GERAÇÃO ROUBADA” (2002), de Phillip Noyce


O filme mostra a história real de três meninas aborígenes que caminharam quase 2.500 km pelo ‘outback’ australiano (região árida e pouco habitada do país). O relato está no livro Follow the Rabbit-Proof Fence, da escritora aborígine Doris Pilkington Garimara, que foi separada da mãe na infância e só voltou a vê-la muitos anos depois. A chamada ‘Geração Roubada’ é um dos períodos mais sombrios da história australiana. As crianças aborígines eram retiradas de suas famílias pelo Estado e encaminhadas para prestar serviços domésticos nas casas de famílias brancas.

24 de outubro (sábado) – 16:50h

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“MORAYNGAVA, Memória e Iniciação Xamanística” (1997), de Regina Müller e Virgínia Valadão

O filme aborda a iniciação xamanística da comunidade indígena Asuriní, do Xingu. O aprendizado do canto e da dança através da transmissão de conhecimento entre as gerações.

24 de outubro (sábado) – 18:30h

Debatedores:
Alberto Groisman (UFSC / NUR)
Oscar Calavia Saez (UFSC / NUTI)



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ENTRADA FRANCA!

Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
r. Saldanha Marinha, 196, Centro.

CLASSIFICAÇÃO - Livre

15 de outubro de 2009

Programação especial no CineARTH - sábado, 17/10

Cinéfilos do CineARTH,

Ao invés de exibirmos "apenas" um filme, como de costume, iremos promover, 17/10, sábado próximo, uma notável e magnânima tarde de filmes. Decidimos pela apresentação de filmes às 15:00h, às 16:30, e às 18:30. São eles:


"KIRIKU E A FEITICEIRA" (1998), de Michel Ocelot


Uma história que celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia sobre uma comunidade subjugada por uma terrível feiticeira. Kiriku, um menino que nasceu para lutar e combater o mal, enfrenta o poder da Karabá, a feiticeira maldosa e seus guardiões. Kiriku aprende em sua luta que a origem de tanta maldade é o sofrimento e só a verdade, o amor, a generosidade e a tolerância, aliados à inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças. Um desenho animado moderno que fala a língua das crianças sem subestimar a inteligência dos adultos. O filme remonta uma lenda da Guiné, noroeste do continente africano, onde o diretor Michel Ocelot passou parte de sua infância.


17 de outubro (sábado) – 15:00h

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"TERRA VERMELHA" (2008), de Mauro Bechis


O suicídio de duas meninas Guarani-Kaiowá desperta a comunidade para a necessidade de resgatar suas próprias origens, perdidas pela interferência do homem branco. Um dos motivos do desaparecimento gradual da cultura reside no conflito gerado pela disputa de terras entre a comunidade indígena e os fazendeiros da região. Para os Kaiowás, essas terras representam um verdadeiro patrimônio espiritual e a separação que sofreram desse espaço é a causa dos males que os rodeia. Uma disputa metafórica é criada. A compreensão e o diálogo buscam espaço nesse antigo conflito. Enquanto isso, o jovem Osvaldo, que vive um terrível embate contra o desejo de morrer, vai furtivamente buscar água no rio que corta a fazenda e conhece a filha do fazendeiro. Um encontro em que a força do desejo transpassa e ao mesmo tempo acentua o desentendimento entre as civilizações.


17 de outubro (sábado) – 16:30h

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"A INAUGURAÇÃO DA FESTA DE ARTESANATO DOS XOKLENG" (2004), de Jean Langdon


O filme pensa a construção da identidade xokleng a partir da Festa de Inauguração do Centro de Turismo e Lazer, realizada em 2003. Neste evento, ocorre uma espécie de retradicionalização do grupo, onde, devido ao contexto nacional (constituição de 1988) e internacional (preocupação com o desenvolvimento sustentável), os Xokleng tentam adentrar ao diálogo multiculturalista.


17 outubro (sábado) - 18:30h


Debatedoras:
Jean Esther Langdon (UFSC / IBP)
Deise Lucy Montardo (UFAM / IBP)


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ENTRADA FRANCA!

Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
r. Saldanha Marinho, 196, Centro.

CLASSIFICAÇÃO - Livre

5 de outubro de 2009

"MBYÁ-GUARANI – Guerreiros da Liberdade", de Charles Cesconetto

O documentário trata do violento processo de aculturação dos índios guaranis Mbyá de Santa Catarina, e destaca a resistência e a luta pela terra empreendida por esse povo. A mitologia dos Mbyá, contada pelo pajé Timóteo, atravessa todo o filme revelando o significado do sol e da lua, o surgimento do mal e da primeira terra. São abordados também problemas relacionados à saúde, subnutrição e degradação social.

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10 outubro (sábado) - 18:30h
Museu da Escola Catarinense (antiga FAED)
r. Saldanha Marinho, 196, Centro.

ENTRADA FRANCA!

CLASSIFICAÇÃO - Livre